Depois de alguns meses...

Eu o revi. Alguma coisa o fez voltar a nos visitar.

Eu não sei.. mas não estava la animada ou entusiasmada com sua presença. Era como ver um estranho - mesmo eu o conhecendo desde o dia em que nasci.

Talvez esse desinteresse em vê-lo, seja por causa de tudo o que ele fez nos últimos meses, anos.

Confesso que pensando nisso hoje, senti-me um pouco "chorosa", pois acho que é uma situação.. difícil. É difícil olhar para uma pessoa que foi nada mais, nada menos, uma das pessoas que considerava mais importante em minha vida e compará-lo com um estranho. Pois por mais que o orgulho queira dizer que não, láá no fundo eu sei que que sim, essa pessoas foi bastante importantes, foi alguém que tornava minha passagem pela mundo mais fácil, melhor, e até cheguei a considerá-lo como "My hero".

Mas aí esse alguém abandonou-me. E tudo que  achava ao seu respeito foi desmanchando-se aos pouco. A cada desculpa, a casa mentira, a cada decepção eu podia sentir os laços se rompendo.

E foi assim que senti-me e agi na sua presença durante mais ou menos 1h e ½.
Senti-me perto de um desconhecido, agi como ajo perto de pessoas que não tenho intimidade.
Eu simplesmente o cumprimentei, sentei e fiquei focada na TV (tava reprisando VMA).
Pois é.. eu parecia e estava mais interessada na premiação que passava na televisão do que na sua visita.
Quando chegou a hora da despedida eu tentei convencer-me que aquele homem era meu pai. Durante um minuto tentei tratá-lo como tal. Mas foi algo sem emoções, sem muita disposição.
E ele se foi. Eu voltei para o meu quarto, fiquei assistindo alguns programas na televisão e acabei caindo no sono.
Foi isso.. aconteceu no sábado, mas só vim pensar e refletir a situação hoje.
Não é que eu seja mais uma adolescente que pensa: “ah, meu pai me abandonou e eu o odeio. Que se dane!”. Não!.. Não é assim.
Bom.. eu tenho meus motivos. Mas é uma loonga história.

*Lembrando.. Cada um tem uma maneira de agir e um jeito de pensar de acordo com seu ponto de vista.

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